sexta-feira, 17 de março de 2017


Não gosto muito de contar essa história, mas já que você pagou todas as brejas vou te contar então. Contarei como contei para a funcionária pública da justiça que me pediu um relato sucinto dos acontecidos quando da retirada do meu nome do nosso suposto filho, vou te dar até uma versão melhor.
 
Eu a conheci há muito tempo atrás, foi na ilha do extra. Éramos, principalmente ela, muito jovens e deveras inexperientes, principalmente eu. Namoramos, ou ao menos tentamos, uma três ou quatro vezes. Éramos jovens e eu não percebia que o quanto eu sofria por ela, ela não sofria por mim. Extremamentes opostos, tentei me livrar dela inúmeras vezes, namorei outras garotas inclusive. Mas sempre voltava a ela, ela sempre me perseguia. Literalmente. Depois que terminei com j. Voltamos a nos ver. Transamos pela primeira vez, eu era o outro, disse que não aceitaria isso, ela disse que ia terminar porque me amava. Levou seis meses, naquela época ela estava no seu auge do vício. Era a cocaína . Num dos seus períodos de reabilitação, sua irmã minha melhor amiga me pediu ajuda. Nos casamos. Ela me enganou, mentiu, traiu, me roubou, de joelhos chorando , implorou pelo meu perdão. Eu tentei, nunca perdoei, mas honestamente tentei, principalmente quando ela disse que teria esperava um filho nosso. A data no ultrassom confirmava a possibilidade real do filho ser meu. Esperei e aguardei, vingando me cruelmente, psicologicamente dela. Não precisava muito a vadia era sempre a mesma e cometia as mesmas merdas sempre. No fim dá gravidez dei um basta naquela maldita relação. De uma vez por todas estava acabado, ainda que o bebê fosse meu. Este quando nasceu, registrei por conta da minha mãe que disse achar que o filho fosse de fato meu. Aguardei tentnd não enlouquecer o moleque comigo parecer. Não aconteceu. Quase a obriguei a fazer o exame de dna. Paguei quatrocentas reais. O resultado saiu quase um mês depois. Negativo. No mesmo dia fiz uma festa de não paternidade com alguns amigos, finalmente estava livre, completamente, dela e da sua maldita família. Tinha tanta certeza do resultado que um mês antes ao acordar e ir pro trabalho que tinha como professor do estado, peguei o primeiro ônibus no sentido contrário e nunca mais voltei.

Viu, agora você sabe como ela me fudeu a vida e como finalmente consegui me livrar definitivamente de sua presença na minha vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário