quarta-feira, 31 de maio de 2017



Talvez o tempo esteja quebrado.
Talvez meu amor tenha se acabado.




             “O objetivo de Barthes nesse curso (O discurso amoroso) era mostrar que o amor não existe para alem do seu discurso, ou seja, que ele não pode ser dissociado desse “eu te amo” proferido (virtual ou realmente) por um eu, para um tu, em uma situação determinada.” (Nem sempre fracassamos ao falar do que amamos. Claudia Amigo Pino, Remate de Males, Jan/Dez. 2011, p.  216)




A situação era toda inventada, mas não por mim, ainda que tivesse minha parcela de ficção. O que fazia com que todo meu discurso amoroso, também fosse mentira, uma mentira criada na chave da realidade. No entanto meu discurso amoroso encontrava resposta na chave da falsidade, da ilusão. Todo meu discurso era invenção.  O que fazer com a invenção? Criar uma representação, uma mediação, enfim narrar o fracasso do meu discurso amorosos dentro daquela situação.

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